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"DEIXO RENASCER EM CADA AULA A CRIANÇA QUE BRINCA COMIGO,PARA FAZER BRINCAR TANTAS OUTRAS CRIANÇAS..."RAUL FERREIRA NETO(RECREAÇÃO NA ESCOLA)

quarta-feira, 3 de agosto de 2011

Desafios da Família e da Escola perante o rendimento Escolar



Algumas das principais políticas para a educação no País, hoje, centram-se sobre a “correção do fluxo escolar”, isto é, a diminuição dos índices de evasão e repetência, assim como as diversas práticas de “aceleração”. Os resultados dessas políticas são avaliados por meio de estatísticas de desempenho escolar, que vêm sendo alardeadas pelos educadores como grandes vitórias.



VISÃO CRÍTICA SOBRE A REPROVAÇÃO



1 – Reprovação Escolar

A reprovação escolar começa desde o início das aulas. Portanto, é a partir de agora que os pais devem acompanhar seus filhos. Existem muitos sinais de que algo não vai bem e precisam ser observados: Desinteresse na aula? Não entende o que o professor fala?Não gosta do professor? Não faz as tarefas de casa?Não te material Nem sabia que tinha de entregar? Quer cabular a aula, sempre se atrasa, tudo é motivo para faltar? Por que está evitando ir à aula? Fugir resolve?



A atividade pedagógica que se dá na escola supõe um quase infindável conjunto de atividades, de recursos, de decisões, de pessoas, de grupos e de instituições, que vão desde as políticas públicas, as medidas ministeriais, passando pelas secretarias de educação e órgãos intermediários, chegando à própria unidade escolar em que se supõem envolvidos o diretor, seus auxiliares, a secretaria, os professores, seu salário, suas condições de trabalho, o aluno, sua família, os demais funcionários, os coordenadores pedagógicos, o material didático disponível. Etc. etc. Mas, no momento de identificar a razão do não aprendizado, apenas um elemento é destacado: o aluno.




Nisso se resume o papel essencial da escola: levar o aluno a querer aprender. Este é um valor que não se adquire geneticamente; é preciso uma consistente relação pedagógica para apreendê-lo. Sem ele, o aluno só estuda para ser livre do estudo, respondendo a testes e enganando a si, aos examinadores e à sociedade. Mas defender a retirada da reprovação não significa apoiar “reformas” demagógicas de secretarias de educação com a finalidade de maquiar estatísticas.






2. Olhando para as Escolas

Lançando um olhar sobre a escola de hoje, ainda temos presente muitos aspectos que precisam ser melhorados. Não podemos esquecer de destacar os passos e avanços já dados pelas escolas,na educação de forma geral.
Uma das preocupações nossas hoje, é lançarmos um olhar mais aprofundado, sem querer esgotar o assunto, sobre o universo muito amplo na reprovação



3. Reprovação x aluno



O aluno que é reprovado muitas vezes sente-se excluído da escola, lugar em que ele vai porque busca aprender e ao chegar lá, se não conseguir acompanhar o ritmo dos professores e da própria escola é reprovado, quantas vezes for preciso. Acredito que a escola deve ser um lugar onde os alunos possam sanar suas dúvidas e aprender aquilo que não sabem, pois é para isso que vão até ela. O aluno que é reprovado mais uma vez, tem maiores chances de ser um desistente. Começa o ano, e se não está bem sai da escola, pois sebe que vai reprovar.



A escola precisa conhecer o contexto concreto em que seus alunos estão envolvidos, a realidade que os cerca, para assim poder ajudá-los melhor. Conhecendo seus alunos, seus problemas, dificuldades, realidade familiar, social, será mais fácil compreender e auxiliar o aluno no seu processo educacional.



A saber, a escola é o lugar onde se busca o conhecimento dos mais diversos modos, pois se todos fossem inteligentes o suficiente não precisaria de escolas. Se a escola não entender isso acabará sempre fazendo com que seus alunos sejam apenas instrumentos, coisas e não meios e pessoas que caminham com ela.



4. Repetir o ano – um prejuízo


A crise que uma repetência de ano pode causar na cabeça dos pais faz com que muitas escolas hesitem antes de reprovar uma criança. E, no entanto, há casos em que repetir o ano pode significar não só um alívio, como um fecundo recomeço na vida daquela criança. A questão é: quando e por que reprovar?



A reprovação nunca acontece por fator isolado. Se você reprova uma criança na terceira série e examina seu histórico, certamente percebe que ela já teve dificuldades na alfabetização, especialmente na segunda série, quando começou a trabalhar mais com textos de Ciências e Estudos Sociais. As exigências foram aumentando ela chegou a um ponto em que era muito penoso continuar.



4.1 – Avaliação ou reprovação?



“Esse sistema seriado, em que o aluno só passa para série seguinte se tiver construído um mínimo de conhecimento da série atual, precisa ser modificado. Temos que ser coerentes. Se utilizarmos o sistema seriado não podemos utilizar a aprovação automática. Tem que haver a reprovação nos casos que, comprovadamente, consistem na melhor forma de fazer com que o aluno aprenda.



Na educação escolar, professores, pais, responsáveis e educadores devem estar atentos para o aparecimento das fragilidades da criança.



Educar é, antes de tudo, alimentar e esperança de que o outro e nós mesmos podemos mudar ampliando nossa possibilidade de convívio e de conhecimento. (BRUNO,2005,p.71)



Maria do Carmo Amaral

Educandário Christus

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