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terça-feira, 17 de janeiro de 2012

PROFESSOR E PRÁTICA COM COMPETÊNCIAS!!!

 

O professor  precisa reunir uma série de habilidades e competências para dar conta das atuais demandas da educação
Mas qual seria o perfil deste professor?
         


As competências  são muito bem abordadas por  Philippe Perrenoud em seu livro Dez novas competências para ensinar. Aproveito seu acervo para elencar uma lista que pode  auxiliar para quem está começando na educação e para quem gosta de estar reavaliando e reconstruindo sua práxis pedagógica.

1. Organizar e dirigir situações de aprendizagem

a. Conhecer, para determinada disciplina, os conteúdos a serem ensinados e sua tradução em objetivos de aprendizagem.

b. Trabalhar a partir das representações dos alunos;

c.Trabalhar a partir dos erros e dos obstáculos à aprendizagem.

d. Construir e planejar dispositivos e sequências didáticas.

e. Envolver os alunos em atividades de pesquisa, em projetos de conhecimento.

2. Administrar a progressão das aprendizagens:

a. Conceber e administrar situações-problema ajustadas ao nível e às possibilidades dos alunos.

b. Adquirir uma visão longitudinal dos objetivos do ensino.

c. Estabelecer laços com as teorias subjacentes às atividades de aprendizagem

d. Observar e avaliar os alunos em situações de aprendizagem, de acordo com uma abordagem formativa.

e. Fazer balanços periódicos de competências e tomar decisões de progressão.

3. Envolver os alunos em suas aprendizagens e em seu trabalho:

a. Suscitar o desejo de aprender, explicitar a relação com o saber, o sentido do trabalho escolar e desenvolver na criança a capacidade de autoavaliação.

b. Instruir um conselho de alunos e negociar com eles diversos tipos de regras e de contratos.

c. Oferecer atividades opcionais de formação.

d. Favorecer a definição de um projeto pessoal do aluno.

4. Administrar sua própria formação contínua:

a. Saber explicitar as próprias práticas.

b. Estabelecer seu próprio balanço de competências e seu programa pessoal de formação contínua.

c. Negociar um projeto de formação comum com os colegas (equipe, escola, rede).

d. Envolver-se em tarefas em escala de uma ordem de ensino ou do sistema educativo.

e. Acolher a formação dos colegas e participar dela para aprimoramento e fortalecimento de uma prática coletiva.

f. Ser agente do sistema de formação contínua. Postado por Rosangela Vali

segunda-feira, 5 de setembro de 2011

COMO NÃO CONFUNDIR INTELIGÊNCIA COM CAPACIDADE OU COMPETÊNCIA

 

Celso Antunes

Toda pessoa adulta goste ou não do sabor, sabe o que é alho e muito provavelmente já ouviu, pelo menos uma vez na vida, o provérbio “não confunda alhos com bugalhos”, mas poucos se dão conta do que, afinal de contas, significa “bugalho”. Buscando essa palavra em um dicionário, aprendi que “bugalho” é a excrescência de qualquer parte do vegetal, produzida pela ação de fungos ou de insetos. Em outras palavras, o provérbio popular sugere que se separe o produto desejado, no caso o alho, sem confundi-lo com algum caroço de discutível semelhança.

Esse provérbio, de uma certa forma, se ajusta à teoria das inteligências múltiplas e solicita, portanto, que não se confunda o conceito de “INTELIGÊNCIA” com o de “COMPETÊNCIA”, “HABILIDADE” ou ainda com conceito de “construtivismo” que já analisamos outras vezes.

Não há mesmo razão alguma para confundi-los.

INTELIGÊNCIA constitui um potencial biopsicológico que no ser humano ajuda-o a resolver problemas. Dessa forma representa atributo inato à espécie e assim nascemos com nossas diferentes inteligências, cabendo ao ambiente no qual se inclui naturalmente a escola, mais acentuadamente estimulá-las.

A “COMPETÊNCIA” não é inata e, portanto, constitui atributo adquirido.

Representa a capacidade de usar nossas inteligências, assim como pensamentos, memória e outros recursos mentais para realizar com eficiência uma tarefa desejada. Se ao buscar um destino qualquer descobrimos que a estrada foi interrompida, nossas inteligências levam-se a essa constatação e a certeza de que se deve buscar outra saída, mas a forma como faremos determina o grau de competência da pessoa. Como se percebe, a competência é a operacionalização da inteligência, e a forma concreta e prática de colocá-la em ação. Assim posto, ao trabalhar as diferentes inteligências humanas, pode o professor ativar diferentes competências. Percebe-se dessa maneira que a noção de “competência” surge quando aparece ou é proposto um problema, pois este desafio é que mostrará a forma melhor em superá-lo. Superar um problema com competência, entretanto, não implica que tenhamos habilidade para fazê-lo.

A HABILIDADE é produto do treino e do aprimoramento de nossa destreza.

Para que esses conceitos se ajustem a prática, desenvolvamos o seguinte exemplo: o automóvel que nos leva a praia empaca em meio à estrada; nossas inteligências detectam esse problema e a necessidade em superá-lo. Se tivermos competência para isso, apanhamos a caixa de ferramentas e colocamo-nos em ação, se não temos que ao menos tenhamos uma outra competência, a de chamar depressa um mecânico. Supondo que saibamos consertar a peça defeituosa e, dessa forma, resolvendo de forma pertinente o problema que nos empaca, o faremos com maior ou com menor habilidade. Se o problema é histórico em nosso carro e em nossa vida, provavelmente já conquistamos habilidade maior em substituir ou consertar a peça defeituosa.

Levando-se esse exemplo para sala de aula, podemos ao ensinar um ou outro conteúdo explorar suas implicações linguísticas, lógico-matemáticas, espaciais, corporais e outras. Podemos ainda, propondo desafios e arquitetando problemas, treinar competências nossas e de nossos alunos, verificando que alguns as usam com notável habilidade, outros com habilidade menor que, com persistência poderá crescer.

O trabalho com inteligências múltiplas em sala de aula pressupõe uma reflexão construtivista, voltada para despertá-lo progressivo de competências e sua transferência para vida prática através do desenvolvimento de muitas habilidades que aos poucos se aprimora. Essa concepção se opõe a idéia de que o saber transfere-se de uma pessoa para outra como algo que estando pronto vem de fora e se encaixa na mente do aluno.

domingo, 17 de julho de 2011



Competências e Habilidades

Competências e Habilidades







O mesmo no Brasil, apesar de tantas inovações tecnológicas levadas à sala de aula, ainda centra-se na aquisição de conteúdos. É o professor o centro do processo de ensinoaprendizagem.

Eis o paradigma que ainda norteia o processo ensinoaprendizagem em nossas escolas: o professor é colocado na posição daquele que “possui” o conhecimento e sua tarefa é “transmiti-lo” aos alunos. Embora já faça parte do discurso escolar de que se aprende apenas na escola, a prática pedagógica revela a crença presente no interior das instituições.

Será que isto basta para atender as necessidades da sociedade atual e também do aluno que nela vive?

Estudiosos contemporâneos, afirmam que as transformações pelas quais a sociedade está passando, estão criando uma nova cultura e modificando as formas de produção e apropriação dos saberes.

Caberia então aos professores mediar a construção do processo de conceituação a ser apropriado pelo alunos, buscando a promoção da aprendizagem e desenvolvendo habilidades importantes para que eles participem da sociedade que muitos estão chamando de “sociedade do conhecimento”.

O professor é um elemento chave na organização das situações de aprendizagem, pois compete-lhe dar condições para que o aluno “aprenda a aprender”, desenvolvendo situações de aprendizagem diferenciadas, estimulando a articulação entre saberes e competências. Reafirma-se, assim, a aprendizagem como uma construção, cujo epicentro é o próprio aprendiz.

Teríamos dessa maneira: o processo de desenvolver habilidades através dos conteúdos. Em lugar de continuar a decorar conteúdos, o aluno passará a exercitar habilidades, e através delas, a aquisição de grandes competências.

A grosso modo, podemos dizer que, o que levará, efetivamente, ao bom êxito do programa, será a capacitação dos professores, para que possam atuar com desenvoltura e segurança em relação à nova proposta.

O que vem ocorrendo no ensino é uma dependência muito grande do professor em ralação ao livro didático, em detrimento de sua própria função em sala de aula. Daí, na presente orientação, a responsabilidade cair sobre o professor, independentemente do livro.

Fica evidente nesta proposta a necessidade da existência de uma atividade construtiva sobre os objetos do conhecimento, desse modo, cumprindo a função primordial da escola que é a de ensinar, agindo e intervindo para que os alunos aprendam o que sozinhos não teriam condições de fazê-lo por si mesmos.

Como consequência, teremos também uma necessária mudança no conceito do que é ensinar. O que predomina é o conceito de ensino enquanto informação, apoiado numa relação passiva professor-aluno, que na maioria das vezes por meio do livro didático, “transmite” as informações para o aluno, que normalmente as repetem, sem conseguir associá-las a uma interpretação e ligação com a realidade, que forneça sentido ao próprio aprendizado. Daí, uma das grandes dificuldades que o aluno encontra para processar e transferir essas informações para diferentes campos do saber, ou para situações que exigem uma real compreensão de conceitos.





Competência/Habilidades





As competências/habilidades são inseparáveis da ação, mas exigem domínio de conhecimentos.

Competências se constituem num conjunto de conhecimento, atitudes, capacidades e aptidões que habilitam alguém para vários desempenhos da vida.

Habilidades se ligam a atributos relacionados não apenas ao saber-conhecer, mas ao saber-fazer, saber-conviver e ao saber-ser.

As competências pressupõem operações mentais, capacidades para usar as habilidades, emprego de atitudes, adequadas à realização de tarefas e conhecimentos.





Algumas Competências/Habilidades:





Respeitar as identidades e as diferenças;

Utilizar-se das linguagens como meio de expressão, comunicação e informação;

Inter-relacionar pensamentos, idéias e conceitos;

Desenvolver o pensamento crítico e flexível e a autonomia intelectual;

Adquirir, avaliar e transmitir informações;

Compreender os princípios das tecnologias e suas relações integradoras;

Entender e ampliar fundamentos científicos e tecnológicos;

Desenvolver a criatividade;

Saber conviver em grupo;

Aprender a aprender.





Qual a diferença entre Competências e Habilidades?





De acordo com o professor Vasco Moretto, doutorando em Didática pela uniiversidade Laval de Quebec/Canadá:

“As habilidades estão associadas ao saber fazer: ação física ou mental que indica a capacidade adquirida. Assim, identificar variáveis, compreender fenômenos, relacionar informações, analisar situações-problema, sintetizar, julgar, correlacionar e manipular são exemplos de habilidades.

Já as competências são um conjunto de habilidades harmonicamente desenvolvidas e que caracterizam, por exemplo uma função/profissão específica: ser arquiteto, médico ou professor de química. As habilidades devem ser desenvolvidas na busca das competências”.

“De que competências se está falando? Da capacidade de abstração, do desenvolvimento do pensamento sistêmico, ao contrário da compreensão parcial e fragmentada dos fenômenos da criatividade, da curiosidade de pensar múltiplas alternativas para a solução de um problema, ou seja, do desenvolvimento do pensamento divergente, da capacidade de trabalhar em equipe, da disposição para procurar e aceitar críticas, da disposição para o risco do desenvolvimento do pensamento crítico, do saber comunicar-se, da capacidade de buscar conhecimento. Estas são competências que devem estar presentes na esfera social, cultural, nas atividades políticas e sociais como um todo, e que são condições para o exercício da cidadania num contexto democrático” PCN - Ensino Médio





As diretrizes do MEC explicam 5 competências

domínio de linguagens

compreensão de fenômenos

construção de argumentação

solução de problemas e ...

elaboração de propostas.

“Cabe ainda observar preliminarmente que as competências não eliminam os conteúdos, pois que não é possível desenvolvê-las no vazio. Elas apenas norteiam a seleção dos conteúdos, para que o professor tenha presente que o que importa na educação básica não é a quantidade de informações, mas a capacidade de lidar com elas, através de processos que impliquem sua apropriação e comunicação, e, principalmente, sua produção ou reconstrução, a fim de que sejam transpostas a situações novas” PCN – Ensino Médio

Poderíamos dizer que uma competência permite a mobilização de conhecimentos para que se possa enfrentar uma determinada situação, uma capacidade de encontrar vários recursos, no momento e na forma adequadas. A competência implica uma mobilização dos conhecimentos e esquemas que se possui para desenvolver respostas inéditas, criativas, eficazes para problemas novos.

O conceito de habilidade também varia de autor para autor, Em geral, as habilidades são consideradas como algo menos amplo do que as competências. Assim, a competência estaria constituída por várias habilidades. Entretanto, uma habilidade não “pertence” a determinada competência, uma vez que uma mesma habilidade pode contribuir para competências diferentes.

Percebemos então que o papel do professor tem que estar centrado em um foco diferente do tradicional transmissor de informações.

Torna-se necessária a contextualização daquilo que é desenvolvido em sala de aula. E, a meu ver, urge educar para as competências, e isso, através da contextualização e da interdisciplinaridade.

Mas do que nunca urge uma ruptura com as práticas tradicionais e o avançar em direção a uma ação pedagógica interdisciplinar voltada para a aprendizagem do aluno – sujeito envolvido no processo não somente com o seu potencial cognitivo, mas com todos os fatores que fazem parte do ser unitário, ou seja, fatores afetivos, sociais e cognitivos.





O que é interdiscipliaridade? O que é contextualização?





Os conteúdos intercruzados e aqueles unificadores de temas constituem a mola mestra da interdisciplinaridade.

O interrelacionamento entre os conteúdos das disciplinas configura a interdisciplinaridade.

Os conteúdos impregnados da(s) realidade(s) do aluno demarcam o significado pedagógico da contextualização.

A contextualização imprime significados e relevância aos conteúdos escolares.

A interdisciplinaridade explicita conteúdos contextualizados.





As competências – que articulam conhecimentos, habilidades, procedimentos, valores e atitudes – indicam uma ruptura com ações e comportamentos que colocam a repetição e a padronização como marcos característicos da conduta escolar e, para além disso, consubstanciam a necessidade de um novo modelo pedagógico.





Na educação, o ordenamento linear, sequencial, mensurável, previsível e contínuo passa a assumir o caráter de organização em rede, pluralista, diverso, harmônico flexível e processual.

Nessa perspectiva, outro fator importante que necessita mudar é a Avaliação.

Sua concepção deve ser construída de modo a caracterizar:

Observância às competências propostas.

Predomínio dos aspectos qualitativos sobre os quantitativos e dos resultados ao longo do processo sobre os circunstanciais (teste e provas).

Inclusão da reorientação de estudos para alunos com dificuldades de aprendizagem.

Acompanhamento processual a respeito do desenvolvimento do educando.

Predominância dos aspectos formativos sobre os somativos.

Citando os parâmetros: “O conceito de aprendizagem significativa, central na perspectiva construtivista, implica, necessariamente, o trabalho simbólico de significar a parcela da realidade, de se conhecer as aprendizagens que os alunos realizam na escola e que serão significativas na medida em que consigam estabelecer relações substantivas e não arbitrárias entre os conteúdos escolares e os conhecimentos previamente construídos por eles, num processo de articulação de novos significados”

Da instituição Escolar se exige que se explicite a sua função social e sua proposta educativa, indicando com clareza o perfil do cidadão que deseja preparar

É necessário que as escolas tenham identidade como instituições de educação de jovens e que essa identidade seja diversificada em função das características do meio social e da clientela, diversificação que significa fragmentação, mas respeito ao conhecimento dos alunos no que tange às diferenças ao ponto em que se encontram.

Vera Lúcia Câmara F. Zacharias é mestre em educação, pedagoga, diretora de escola aposentada, com vasta experiência na área educacional em geral, e na assessoria e capacitação de profissionais das mais diversas áreas.





Desafios e tendências na formação de professores para a educação básica





Download do arquivo da apresentação da professora Guiomar Namo de Melo no congresso educador 2000 (em Power-Point). Clique com botão direito do mause sobre o link e escola a opção”Salvar destino como”.

Artigo para o download retirado da revista Nova Escola On-line.





Bibliografia





BRASIL,MEC. As Novas Diretrizes Curriculares que Mudam o Ensino Médio Brasileiro, Brasília, 1998.

BRASIL,MEC. Em Aberto (Currículo: referenciais e tendêcias). INEP, Brasília, nº 58, abril/jun.1993.

COLL,, César et alil. Os conteúdos na Reforma: ensino e aprendizagem de conceitos, procedimentos e atitudes, Porto Alegre, Artes Médicas, 1998.
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