ESCOLA CÔNEGO PEDRO...AQUI SOMOS TODOS IGUAIS!!

"DEIXO RENASCER EM CADA AULA A CRIANÇA QUE BRINCA COMIGO,PARA FAZER BRINCAR TANTAS OUTRAS CRIANÇAS..."RAUL FERREIRA NETO(RECREAÇÃO NA ESCOLA)

quarta-feira, 31 de agosto de 2011

ATIVIDADES FOLCLÓRICAS


FIGURINHAS...




CALENDÁRIO







PRATIQUE OS 8 Rs DO CONSUMO CONSCIENTE...


- Refletir: Lembre-se de que qualquer ato de consumo causa impactos do consumo no planeta. Procure potencializar os impactos positivos e minimizar os negativos;
- Reduzir: Exagere no carinho e no amor, mas evite desperdícios de produtos, serviços, água e energia;
- Reutilizar: Use até o fim, não compre novo por impulso. Invente, inove, use de outra maneira. Talvez vire brinquedo, talvez um enfeite, talvez um adereço...
- Reciclar: Mais de 800 mil famílias vivem da reciclagem hoje no Brasil, quer fazer o bem? Separe em casa o lixo sujo do limpo. Só descarte na coleta comum o sujo. Entregue o limpo na reciclagem ou para o catador.
- Respeitar: A si mesmo, o seu trabalho, as pessoas e o meio ambiente. As palavras mágicas sempre funcionam: “por favor” e “obrigado”.
- Reparar: Quebrou? Conserte. Brigou? Peça desculpas e também desculpe.
- Responsabilizar-se: Por você, pelos impactos bons e ruins de seus atos, pelas pessoas, por sua cidade.
- Repassar: As informações que você tiver e que ajudam na prática do consumo consciente. Retuite, reenvie e-mails.

terça-feira, 30 de agosto de 2011

ESTUDO DE SÍLABAS COMPLEXAS(NH)

ATIVIDADES FOLCLÓRICAS(com fotos)

JOGO DA TRILHA...

DO FOLCLORE...

CONFECCIONADO PELO GRUPO...


COMBINADAS  AS REGRAS...

HORA DO JOGO...


MUITA ATENÇÃO...

TRILHA DO FOLCLORE...

CONFECÇÃO DOS ALUNOS...

A TURMA ADOROU...

ATIVIDADES FOLCLÓRICAS(com fotos)

CONFECÇÃO DE FANTOCHE DE VARETA...
BUMBA MEU BOI...

CRIATIVIDADE...
OS MENINOS COM O BUMBA MEU BOI...
AS MENINAS COM O BUMBA MEU BOI...

QUE ANIMAÇÃO...

ELES ADORARAM....

FANTOCHE DE VARETA...


segunda-feira, 29 de agosto de 2011

A INTERFERÊNCIA DA ORALIDADE NA ESCRITA

 

O ensino da língua materna tem apresentado resultados insatisfatórios em diversos aspectos na formação do leitor e do escritor.Entre eles a aquisição da ortografia apresenta-se um problema que se estende pelo menos nas séries iniciais de alfabetização até o segundo grau.
O aprendiz redefine as representações elaboradas sobre a norma, elabora hipóteses coerentes, generaliza certos registros, faz associações com seu idioleto e dialeto para deduzir uma notação gráfica.
Ao comparar crianças com desenvolvimento de linguagem normal e com atraso, observam que ambas apresentam sistemas linguísticos similares.A diferença é que ambos não apresentam ao mesmo grau de eficiência ao utilizarem seus sistemas linguísticos, falando no potencial combinatório.
A criança com distúrbio fonológico opera com algum princípio de rigidez com o qual ela retém acumulados padrões de omissões e substituições.Na aquisição normal seriam superados na passagem para outro estágio de desenvolvimento, ou seja, desenvolveriam um sistema fonológico diferente.
Os processos fonológicos e as idades em que normalmente eles são superados proporciona-nos uma ferramenta eficaz de determinação da presença ou não de desvio no padrão de fala da criança.
Finalizando, a criança apresenta alterações morfossintáticas opera com dificuldade específicas na organização da estrutura frasal.Crianças com comprometimento fonológico apresentam normalmente alterações morfossintáticas associadas.
O RETARDO DE LINGUAGEM
O retardo de linguagem ou retardo de aquisição de linguagem diz respeito a algum tipo de comprometimento no curso evolutivo da aquisição da linguagem levando em consideração aquilo que sr tem como critério de normalidade do desenvolvimento (ZORZI, 2000).
Para CASANOVA, 1992 “Retardo” de linguagem é a ausência da mesma na idade em que normalmente ela se manifesta.
Freire (1996) afirma que o retardo de linguagem é:
” Uma alusão metafórica à época de sua manifestação, é o atraso no desenvolvimento da linguagem em crianças pequenas, caracterizadas pela emergência.
Tardia das chamadas primeira palavras ou desenvolvimento também tardio, lento ou peculiar das primeiras combinações de palavras ou da organização da chamada estrutura frasal.
Para entender e diagnosticar com melhor precisão,é importante compreender o processo de aquisição e desenvolvimento da linguagem da criança.
Segundo Myklebust, as crianças com retardo de aquisição de linguagem apresentam uma discrepância entre o resultado produzido e o esperado em uma ou mais das seguintes funções: percepção auditiva, memória auditiva, integração, compreensão e expressão, e esses déficits derivam de funções cerebrais.
Para Spinelli (1983) o Distúrbio especifico do desenvolvimento da linguagem consiste no atraso do aparecimento da fala e no desenvolvimento fonológico e semântico. A inteligência não e afetada, mas apresenta dificuldades motoras e articulatórias.As falhas na compreensão e expressão são atribuídas a perturbações neurológicas de origem lesional ou genética nem sempre detecta em exames neurológicos específicos ou eletroencefalograma.
Os estudiosos linguistas não discutem a etiologia, descrevem e classificam os desvios de acordo com os aspectos fonológicos, morfológicos, sintáticos, semânticos e pragmáticos.Rever o retardo de aquisição de linguagem sob a ótica da linguística, definir e descrever os aspectos da linguagem e seus possíveis comprometimento.
O aspecto fonológico (fonético e fonológico) refere-se à produção adequada dos fonemas.Os morfossintáticos referem-se às propriedades sintáticas que a criança precisa adquirir para se comunicar verbalmente, às regras gramaticais e à capacidade de compreensão dos princípios gramaticais relativos ao modo de composição das palavras.A semântica e relativa ao conteúdo, ao significado.E o aspecto ligado a fatores cognitivos (elaboração do pensamento, formulação de idéias).Falamos sobre o que sentimos, experimentamos, “achamos”, buscamos palavras para expressar isto, palavras que façam sentido para outro também.O aspecto pragmático é referente à intenção comunicativa da criança (função da comunicação, porque comunicar) e ao uso da linguagem propriamente dito.
A criança com alteração de linguagem, mais especificamente com retardo de aquisição de linguagem, apresentam comprometimento em um ou vários componentes da linguagem.O comprometimento das funções de comunicação e no uso da linguagem são consideradas alterações pragmáticas.
As alterações do aspecto semântico referem-se ao comprometimento do vocabulário, que pode estar comprometido na qualidade e na quantidade e ainda na categorização, conteúdo e significação dos vocábulos, isto mostra que tais problemas comprometem de forma lógica, na escrita.
A PREDISPOSIÇÃO BIOLÓGICA
O conhecimento de língua, que até hoje, no pensamento comum, é tido como um componente da cultura, têm tudo para ser considerar um modulo ou faculdade inata.Umas das primeiras e mais didáticas argumentações modernas em defesa dessa idéia, é que existem atividades humanas obviamente enraizadas numa predisposição biológica (não precisa se ter discussão, esta na cara), e outras que são indubitavelmente frutos de criação cultural.
Então, Lenneberg propõe critérios para distinguir o que nos vem da cultura e o que nos vem de dotações biológicas.E propondo esses critérios, ele compara o andar bípede dos seres humanos com a escrita, com os sistemas de escrita, e mostra que a capacidade de andar bípede tem origem em nossa constituição genética e a escrita vem de criação cultural.A escrita, não a fala, a escrita.
Em seguida, verifica de que maneira a capacidade linguística atende aos critérios propostos, e acaba chegando a conclusão de que a capacidade linguística se alinha com o andar bípede, mas não com a escrita.
Um dos critérios e variações dentro da espécie, traços herdados mostram-se invariáveis, quando considerados todos os membros da espécie, todo mundo tem. E traços culturais variam segundo os agrupamentos sociais, há coisas que algumas pessoas fazem e outras não fazem.O meio de locomoção bípede e utilizado por todos os serres humanos, independentemente de sub-agrupamentos.Não existe nenhum povo que optou por engatinhar, ou que optou por rastejar, ou que optou por rolar, para se locomover.Em todos os povos, a maneiras de locomoção normal dos seres humanos e o andar bípede.A escrita, ao contrario não e utilizada por todas as populações do mundo – há povos agrafos – e também apresentam grandes variações de tipo: há escritas iconográficas, tem ideogramas, tem escritas silábicas, tem escritas alfabéticas.
O segundo critério e se há, ou não há, historia da implantação e desenvolvimento da atividade.Pra o uso do andar bípede, não e possível traçar uma historia do desenvolvimento de um estágio primitivo complexo, nem localizar focos de difusão cultural dessa característica.Para a escrita, ao contrario, e possível rastrear, historicamente, a origem, o desenvolvimento e a difusão da invenção dos diferentes sistemas.
O terceiro critério e a predisposição hereditária.A forma humana de andar não e ensinada, nem e aprendida pela pratica, mas vem de uma conformação biologicamente dada para esse tipo de locomoção.Para a escrita, a evidencia de predisposição hereditária esta totalmente ausente.Sociedades ágrafas, ou mesmo o analfabetismo no mundo ocidental, não sinalizam diferenças de estrutura mental, mas somente falta de treinamento.E a situação pode ser rapidamente modificada.
O quarto critério é as correlações orgânicas especificas.No caso do andar, as correlações orgânicas são bem conhecidas: estruturas anatômica, fisiologia do equilíbrio etc., formato dos pés.
Para a escrita, o contato das crianças com o material escrito e com o lápis e papel não resulta, automaticamente, na aquisição da capacidade de ler e escrever.A transmissão da leitura e da escrita e um ato cultural, não e uma emergência orgânica.
Onde cai a linguagem, de acordo com os quatros critérios?
Variações dentro da espécie não há; todos os seres humanos adquirem linguagem e todas as línguas do mundo compartilham características estruturais essencialmente idênticas-e Lenneberg ai aponta para o fato de que todas têm uma fonologia, um léxico e uma sintaxe.Hoje, sabemos que as semelhanças estruturais entre as línguas são muito maiores do que se sabia naquela época. Então, pelo critério um, a variação dentro da espécie, a linguagem se agrupa com o andar, e não com a escrita.
O segundo critério era historia dentro da espécie, impossível atestar que há mudança de complexidade gramatical entre línguas antigas e línguas recentes, desde que se dispõe de documentação, que é de cerca de cinco mil anos atrás.Então, o segundo critério também coloca a linguagem na companhia do andar.
Evidencias de predisposição hereditária sobre isso, Lenneberg relata casos clínicos em que a capacidade linguística fica parcialmente perdida. Uma criança surda foi retirada de uma favela, completamente incomunicável lá. Levada para uma escola de surdos começa imediatamente a comunicar-se com os colegas, por meio de sinais que ela mesma inventava.
Lenneberg foi pioneiro no interesse por língua de sinais.
Lenneberg foi pioneiro em prestar atenção nesse assunto.Um menino que sofrera de uma lesão cerebral, ao nascer, incapaz de articular um som sequer, tinha compreensão integral do inglês; esse era o contrario, esse não era surdo.
Ele tinha uma coisa que impedia de produzir o som, mas ele entendia tudo.O ponto é este: a forca dessa predisposição biologicamente dada para a linguagem e tão forte, que nem mesmo danos graves no sistema de recepção, ou no sistema de produção da fala, impedem o sistema de se manifestar de uma forma e de outra.
Novamente, pelo terceiro critério, evidencia de predisposição hereditária, a linguagem faz companhia ao andar.
Há respeito das correlações orgânicas, Lenneberg discorre sobre a regularidade do andamento do processo de aquisição de língua, apontando para a regularidade na seqüência dos dados de aquisição e para a universidade desses marcos.Todas a crianças do mundo sequem os mesmos marcos na aquisição.Hoje as balizas estão bem mais precisamente caracterizadas e as semelhanças entre crianças de diferenças línguas se confirma.Mais uma vez, lá vai a linguagem para o lado do andar bípede.
Na sala de aula é comum encontrar alunos que trocam algumas letras: F e V, P e B, T e D. Essas trocas acontecem tanto na escrita quanto na fala.Muitas crianças superam o problema na fala, mas ele pode reaparecer no momento de escrever.A principal causa dessa dificuldade esta no fato de que esses pares de letras representam pares de fonemas muito semelhantes entre si.
A sua capacidade de perceber diferentes fonéticas se afunila, e se afina para sons que são contrativos na língua que ouve a toda hora.Esse mecanismo de restrição das capacidades de aprender outras coisas, e se especializam em certas outras.
A AUSÊNCIA DAS LETRAS: COMO TRABALHAR?
A possibilidade de trabalhar com classe distintas, nessa área da comunicação e expressão, disporia de condição para o uso de determinados instrumentos de levantamento de dados e avaliação com grupos de controle.
Pelas peculiaridades que logo se indicarão, impunha-se um longo período em que, para a linguagem, eu e os alunos nos tornássemos interlocutores reais uns dos outro.O histórico escolar desta classe revelou que alguns alunos já tinham sido reprovados e que passaram por uma fileira de diferentes professores.
Qualquer um podia constatar a confusão criada na cabeça dessas crianças assim como o sentimento de auto-desvalorização, pois na verdade estes alunos foram rejeitados por serem ‘mais fracos “ou” indisciplinados “ou por terem”, problemas mentais”.
Aqueles alunos não eram iguais, eram selecionados, acomodados ao insucesso escolar e marcados como alunos – problemas.Mas o que a escola estava dando para aqueles alunos não era o suficiente.Não podia mudar a escola, mas o modo de agir, como a maneira de relacionar-se com os pais e as crianças, os objetivos de trabalho, a maneira de enfocar o conteúdo, acreditando numa escola única.Podia ajudar aquelas crianças a descobrir e viver valores, pois não acredito ser possível educar, a não ser partindo de certos valores. De certas formas ao desenvolver uma autonomia para facilitar aos alunos que se envolvessem por elas mesmo no processo de sua própria aprendizagem com expressões comuns e que fazem parte da linguagem e da vida das crianças, em casa e entre companheiros.
Alguns alunos são capazes de ler, mas quando escrevem, não conseguem concatenar as sílabas, e as palavras ficavam todas incompreensíveis. Essas deficiências podem corrigidas com as atividades de comunicação oral e escrita.
As crianças se comportam como respondendo ao uma outra exigência de organização do texto. Umas delas, o hábito que tem o adulto (e os professores) de ‘’falar ‘’ as crianças segundo uma imagem que fazem delas incapazes de compreender o texto não esquemático. Outra hipótese, a de que estereótipo se forma a parti dos próprios livros didáticos.
Vimos que a linguagem escrita é parcialmente isomórfica com a fala; processos de compreensão e produção na escrita seguem os mesmo princípios postulados para a fala e podem ser analisados em componentes processuais que lhe são semelhantes; as teorias da aquisição da fala tem também grande relevância para explicar problemas da aprendizagem na escrita.
Leituras e livros tornaram-se uma preocupação para educadores, pois, o livro é visto como fonte de experiência, e a leitura destacava-se na formação intelectual dos educandos. O conhecimento da experiência a cumulada passava a condição de possibilidade de construção.
Segundo Juracy Silveira, as diferentes fases do processo da leitura se distribuíam: “Na base estão os fundamentos, imprescindíveis, porém não suficientes. As seções, que representam diferentes processos mentais, vãos se restringindo, a pouco e pouco, visto que nem todos os leitores possuem inteligência nem adquirem habilidades técnicas, hábitos e atitudes inquisitivas e reflexivas, que lhes permitam criticar ou apreciar devidamente um trecho ou para tingir o ponto mais alto da eficiência da leitura, isto é, imaginar ou criar situações. Novos conceitos próprios, pensamentos e estilos originais com o material provindo de leituras Anteriores. (Silveira, 1960:62)”.
A possibilidade de utilizar as técnicas mais simples de analise foi utilizada como apoio para a seleção de algumas atividades e procedimentos.
Em todas as atividades, inicia-se com um dialogo com as crianças e entre as crianças sobre um fato interessante acontecido na escola ou na sala de aula ou no bairro; desse dialogo é que extraia o conteúdo de uma pequena comunicação por escrito.
Os alunos rapidamente demonstram uma grande sensibilidade para os diferentes uso da linguagem e para o problema social do prestigio relativo associado a essas formas.
A realização de exercícios sempre acompanhada de outras técnicas, como a da dramatização do trabalho coletivo e correção dos enganos deve ser feito para verificar o aproveitamento dos alunos,quando verificado boa compreensão das técnicas de elaboração escrita do dialogo, os enganos anotados serão tratados em atividades especiais.
As crianças mostram uma grande sensibilidade para as diferenças no uso da linguagem para as diferenças dialetais, espontaneamente, passam a servi-se nos exemplos escritos, identificando as expressões.O que está correlacionado com esse mesmo tipo de comportamento e o uso de atos indiretos de fala para suavizar ordens ou pedidos diretos.
Esta consciência das diferenças dialetais e do valor intrínseco igual de sua própria linguagem simples teve o condão de desinibir e aproximar as crianças.Pode-se apontar um bom índice do processo dos alunos nesse aspecto, fazendo uma analise comparativa entre as primeiras redações e os últimos texto das crianças.
Essa analise mostra um aumento significativo da fluência linguística.O objetivo principal era não só o desenvolvimento verbal criativo da comunicação oral e escrita, como o melhor desempenho da criança no dialeto padrão e da capacidade expressiva e comunicativa da criança.
O fator mais relevante é a consciência da escrita que a criança traz para a escola, fator esse correlacionado ao empenho dos pais na introdução da criança no mundo da escrita. Sem nenhuma formação especifica e sem nenhuma técnica de analise, ás v chezes egam tão perto da mesma interpretação que é feita na escola, através da pratica regular de leitura oral, ou de resposta e perguntas sobre a escrita.
Em sua pesquisa tiveram, Kroll não parece ter examinado o tipo de experiência oral das crianças.
Crianças que tiveram, por exemplo, uma experiência em ouvir e contar histórias ou relatar casos devem apresentar alguma diferença em relação a crianças cuja experiência oral se limitou a conversações em que predominaram apenas termos curtos.
O problema é que o tipo de experiência oral na maioria das crianças na fase inicial limita-se a de ouvir e de participar, e já nas escolas, os livros didáticos supõem uma familiaridade com os outros tipos de linguagem.
Uma evidencia de que a conversação e a experiência linguística mais viva para as crianças pode ser observada na sua produção escrita, onde o dialogo é uma constante.A mesma tendência, observada na leitura, também pode ser constatada na escrita.
Essas constatações podem nos fazer concluir que o aprendiz, e principalmente a criança, não esta ainda cognitivamente preparada para operar em níveis estruturalmente maiores e mais globais e nem para planejar a sua atividade.
Acredita-se, ao contrário, que a criança é suficientemente inteligente para ser capaz de planejar sua atividade, desde que a própria escola enfatize as atividades que a leve a operar nesse nível.
Para melhor fixação da ortografia de palavras convém trabalhar sempre uma atividade lúdica, como o “Bingo ortográfico”.O brincar revela um excelente estímulo para treinar a atenção do aluno, mas o importante é que todas as palavras pertença já ao vocabulário da criança. A principal finalidade é a da atenção na escrita das palavras.
LEITURA E ESCRITA
Os alunos entram no ciclo do ensino básico com níveis diferentes nas suas competências de uso do código escrito, nas vertentes da leitura e da escrita.Muitos deles passarão de um ciclo para outro com visíveis atrasos nessas competências básicas, que se abaterão sobre as suas possibilidades de sucesso na aprendizagem das outras disciplinas.
Partindo deste fato , propõe-se determinar com rigor as capacidades que os alunos tem ao entrar no ciclo. Uma vez feito esse diagnostico, analisa-se a variável mais relevante.Trata-se de distinguir os diferentes pré-requisitos, de colocar hipótese e de realizar alguns testes.
Como se pretende fazer um trabalho mais intervenção pedagógica e didática do que de investigação fundamental, não será testada particularmente nenhuma teoria da aprendizagem da leitura e da escrita.Contudo, os dados científicos terão um papel importante na atividade de diagnostico, de interpretação de problemas e de elaboração de planos de intervenção.
É preciso traçar os objetivos, tais como:
- Diagnosticar as competências linguísticas, nos domínios da leitura e da escrita, de todos os alunos.
-Dialogar com os professores sobre o desenvolvimento anterior desses alunos.
-Caracterizar econômica, social e culturalmente o universo das famílias desses alunos.
-Procurar correlações entre competências reveladas do diagnóstico e variável de índole econômica, social e cultural
-Descrever caos de manifesta dificuldades na aprendizagem da leitura e da escrita.
-Propor solução didática para a diversidade de competências que os professores enfrentam nessas turmas.
-Acompanhar o processo de ensino, produzindo e selecionando materiais para os professores de português e dialogando com eles.
-Testar, controlar e registrar o desenvolvimento da aprendizagem dos alunos.
-Analisar e relatar todas as atividades diagnosticada e formativas tão rigorosamente quanto possível, embora respeitado o anonimato de alunos, de professores e de encarregados de educação.
Para observar o fenômeno da leitura, importa discriminar os itens que os permitem delimitar competências subjacentes, por um lado a compreensão dos textos lidos, por outro a capacidade de decodificação de letras e palavras. Deve-se levar em conta diferentes modelos de leituras para relevar variáveis dessa competência.
A leitura em voz alta mostra freqüência deficiência que perturbam também a leitura silenciosa, tais como a excessiva lentidão na decodificação dos sinais escritos, de que resulta um enorme esforço de atenção investido na mecânica da leitura, deixando de lado a compreensão do texto.
Uma referência útil para o estudo dessa dificuldade mostra como a fraca consciência linguística, quer dizer, a dificuldade em distinguir unidades constitutivas do discurso, tais como silabas e fonemas, prejudica gravemente o domínio da leitura.
A leitura compreensiva deve ser rigorosamente distinguida da leitura em voz alta.A atividade que permiti a leitura propriamente dita e individual e silenciosa.Para a avalia, há vários instrumentos, dos quais se destaca a presença ou ausência de liquidas em grupos consonantais tautossilábicos na fala e sua representação ou não na escrita, (presença=bruxa, ausência = buxa; presença de liquida em posição esperada = procura, não esperada = porcura), particularmente relevante para os textos narrativos, que estabelece uma hierarquia entre diferentes níveis de leitura.
Por um lado, os textos têm graus de complexidades sintáticas, lexicais, semânticas e de conteúdo diferentes; por outro, as experiências anteriores dos leitores diferem.Identificar os graus de dificuldades dos textos e as experiências anteriores que constituem pré-requisitos da leitura compreensiva será tarefa necessária para a elaboração de testes de diagnostico da leitura.
A consideração do texto como um conjunto sequencial, recursivo e hierarquizado de macro e de micro-estruturas, que remetem para esquemas cognitivos que o leitor devera ter construído para possibilitar a compreensão, que e sempre mais ou menos inferencial, permite-se identificar perguntas a fazer num teste de leitura.
No que diz respeito e escrita, importante distinguir diferentes níveis de complexidade sintática que o aluno e capaz de realizar e relacionar os erros com os tipos de conexões entre frases e grupos sintagmáticos .Os gêneros de texto determinam em grandes partes, os recursos sintáticos e lexicais que o aluno investe.Não basta, pois, recensear erros ortográficos, de pontuação e de construção de frase.
Pode-se distinguir quatro fases no desenvolvimento da escrita (preparação, inicial, intermediaria e avançada).Essa contribuição, tal como varias outras, ajuda a definir os parâmetros que nos permitir expressar os resultados de teste de expressão escrita.
Estudos na área da linguística, da psicologia e da sociologia da educação tem revelado diferentes fatores de aprendizagem.A leitura tem sido objetivo de estudos muito aprofundados em termos psicolinguísticos.A sociologia tem mostrado como a estrutura social não deve nunca deixar de ser tida em consideração.Pois os sistemas de ensino cumprem funções reprodutivas da sociedade.
As variações linguísticas são parte fundamental do problema da definição das relações sociais e do próprio poder político, problema do insucesso escolar, diversidade sociolinguística bem como os de ordem afetiva e cognitiva.
Muitas vezes, a escola tem sido apontada como local onde a criança adquire hábitos naturais, essencialmente social, é em sociedade que o individuo aprende a ver o mundo que o cerca, coloca em pratica a sua capacidade e a sua condição afetivo-social.
A escola é o primeiro passo de um individuo rumo a convivência social .Deixar o seio de um grupo que o norteia com base muito mais afetiva do que formativa o individuo entra numa realidade caracterizada pela presença de regras de convívio.
O lar não se dispõe a formar o cidadão, visando unicamente a sua manutenção, garante os cuidados físicos, alimentação, porém sem a responsabilidade de formação. Ainda não se tem a preocupação com o psicológico, com o estabelecimento das diferentes do ambiente aos quais a criança frequenta.
Agora, a família faz parte desse universo.E essa tem que incentivar e cobrar para que a criança alcance as proposta defendidas e oferecidas pela educação.
REFERÊNCIAS:
ABAURRE, M.B.M. Processos fonológicos segmentam como índices de padrões prosódicos diversos nos estilos formal e causal do português do Brasil: in Cadernos de Estudos Lingüísticos, n° 2. Departamento de lingüísticas, IEL – Unicamp, 1981.
————-A aquisição da escrita de português: considerações sobre diferentes perspectivas de analise (posfácio).In alfabetização e letramento – perspectivas lingüísticas.Roxane Rojo (org.) mercado das letras.P. 205-232.Campinas 1998
ABUD, Maria Jose Milharezi. O ensino da leitura e da escrita na fase inicial de escolarização.EPU, São Paulo: 1987.
CAGLIARI, L. C; MAGALHÃES, M.A.C.C & LIMA, S.C. Leitura e escrita na vida e na escola.Departamento de lingüística, IEL – Unicamp, 1995(manuscrito).
CAGLIARI, Luis Carlos. Alfabetização e lingüística 2. ª ed., São Paulo: Scipione, 1997.
——Leitura e alfabetização, in Caderno de Estudos Lingüísticos, n° 3.
CAMACHO, R.G. Variação lingüística e ensino de língua, in Xll Anais dos seminários do GEL, em Lins – SP, 1986.
DE PAIVA, M.C. Ortografia e alfabetização.Boletim. n° 7. Associação Brasileira de Lingüística (Abralin), 1986.
FRANCHI, Eglê Pontes. Pedagogia da alfabetização: da oralidade a escrita. São Paulo: Cortez, 1991.
————-E as crianças eram difíceis-a redação na escola.São Paulo: Martins Fontes, 1998.
GEBARA, E.J. A. Romualdo & ALKMIN, T.M. A lingüística e o ensino da língua materna, in GERALDI (0rg.), 1984.
KATO, M. A. No mundo da escrita: uma perspectiva sociolingüística.São Paulo: Ática, 1999
LEMLE, M. A variação da forma fonológica: relevância na alfabetização: in Boletim, n° 5, Associação Brasileira de Lingüísticas (Abralin), 1983 a.
————-Guia teórica do alfabetizador São Paulo: Ática, 1999.
MOLLICA, Maria Cecília. Influencia da fala na alfabetização. 2a.Ed, Rio de Janeiro: Tempo Brasileiro: 2000.
ZORZI, Jaime Luiz. Aprendiz a escrever: a apropriação do sistema. Porto Alegre: Artes Medicas, 1998.

INTELIGÊNCIAS MÚLTIPLAS

Denomina-se inteligências múltiplas a teoria desenvolvida por uma equipe de pesquisadores da Universidade de Harvard, liderada pelo psicólogo Howard Gardner, a partir da década de 80.
Gardner não acreditava que tivéssemos apenas dois tipos de inteligências (lógico/matemática e linguística), questionando a possibilidade de outras capacidades.
A pesquisa identificou e descreveu sete tipos de inteligência nos seres humanos, e, no início da década de 80, obteve grande êxito no campo da educação. Recentemente, acrescentaram-se à lista original as inteligências de tipo "naturalista" e "existencial".

Durante grande parte dos séculos XIX e XX, acreditou-se que a inteligência era algo que podia ser facilmente medida, determinada e comparada através de testes, como o famoso teste de QI por exemplo, que dava a inteligência da pessoa em números. No entanto, com o tempo,foi se notando que nem sempre as pessoas mais inteligentes e bem sucedidas conseguiam os melhores resultados.
Os psicólogos e pesquisadores começaram a notar que algumas pessoas obtinham resultados baixos nos testes de QI, mas se davam bem na vida, pois eram determinadas, disciplinadas, persistentes e carismáticas.
Como pessoas consideradas “incapazes” pelo teste de QI poderiam ter tanto sucesso?
Segundo Gardner , psicólogo autor desta teoria, existem tipos de inteligência e todas as pessoas tem um pouco dessas habilidades, desenvolvido de forma mais predominate e que se sobrepõe sobre os outros.

Vejamos como elas se apresentam:

Inteligência Verbal Linguística
As pessoas que possuem este tipo de inteligência tem grande facilidade de se expressar tanto oralmente quanto na forma escrita. Além de terem uma grande expressividade, também tem um alto grau de atenção e uma alta sensibilidade para entender pontos de vista alheios. É uma inteligência fortemente relacionada com o lado esquerdo do cérebro.

Inteligência Lógico-Matemático
Pessoas com esse perfil de inteligência tem uma alta capacidade de memória e um grande talento para lidar com matemática e lógica em geral. Elas tem facilidade para encontrar soluções de problemas complexos, tendo a capacidade de dividí-los em problemas menores e vão resolvendo até chegar a resposta final. São pessoas organizadas e disciplinadas. É uma inteligência fortemente relacionada com o lado direito do cérebro.

Inteligência Cinestésico-Corporal
Pessoas com este tipo de inteligência possuem um grande talento em expressão corporal e tem uma noção excelente de espaço, distância e profundidade. Tem um controle sobre o corpo maior que o normal, sendo capazes de realizarem movimentos complexos, com enorme precisão e facilidade. É uma inteligência relacionada ao cerebelo que é a porção do cérebro que controla os movimentos voluntários do corpo. Presente em esportistas olímpicos e de alta performance. É um dos tipos de inteligência diretamente relacionado com a coordenação e capacidade motora.

Inteligência Espacial
Pessoas com este perfil de inteligência, tem uma enorme facilidade para criar e imaginar desenhos em 3D. Elas tem uma grande capacidade de criação em geral mas principalmente tem um enorme talento para a arte gráfica. Pessoas com este perfil de inteligência tem como principais características a criatividade e a sensibilidade, sendo capazes de imaginar, criar e enxergar coisas que quem não tem este tipo de inteligência desenvolvido, em geral, não consegue.

Inteligência Musical
É um dos tipo raros de inteligência. Pessoas com este perfil tem uma grande facilidade para escutar músicas ou sons em geral e identificar diferentes padrões e notas musicais. Eles conseguem ouvir e processar sons além do que a maioria das pessoas conseguem, sendo capazes também de criar novas músicas e harmonias inéditas. Pessoas com este perfil é como se conseguissem “enxergar” através dos sons. Algumas pessoas tem esta inteligência tão evoluída que são capazes de aprender a tocar instrumentos musicais sozinhas. Assim como a inteligência espacial, este é um dos tipos de inteligência fortemente relacionados com a criatividade.


Inteligência Interpessoal
Inteligência interpessoal é um tipo de inteligência ligada a capacidade natural de liderança. Pessoas com este perfil de inteligência são extremamente ativas e em geral causam uma grande admiração nas outras pessoas. São os líderes práticos. Eles são calmos, diretos e tem uma enorme capacidade para convencer as pessoas a fazerem tudo o que ele achar conveniente. São capazes também de identificar as qualidades das pessoas e extrairem o melhor delas organizando equipes e coordenando trabalho em conjunto.

Inteligência Intrapessoal
É um tipo raro de inteligência, também relacionado com a liderança. Quem desenvolve a inteligência intrapessoal tem uma enorme facilidade em entender o que as pessoas pensam, sentem e desejam. Ao contrário dos líderes interpessoais que são ativos, os líderes intrapessoais são mais reservados, exercendo a liderança de um modo mais indireto, através do carisma e influenciando as pessoas através de ideias e não de ações. Entre os tipos de inteligência, este é considerado o mais raro.

Inteligência Naturalista
Diz respeito à competência para perceber a natureza de maneira integral e sentir processos de acentuada empatia com animais e com plantas, uma percepção de ecossistemas e habitats.


Inteligência Pictórica
É demonstrada pela reprodução de desenhos e objetos, situações reais ou mentais e capacidade de organizar elementos visuais de forma harmônica.

APRENDIZADO...

Aprendizado

Seu cérebro não é um computador. Além de ficar melhor quanto mais é usado (ao contrário do computador, que vai quebrando aos poucos), ele não tem como adquirir programas prontos para serem usados.

Ao contrário, precisa construí-los aos poucos, a partir dos pedaços mais básicos.

Essa construção de programas é o processo do Aprendizado. A modificação efetiva do cérebro conforme o uso que resulta em um desempenho cada vez mais adequado do comportamento desejado, ou seja, um desempenho melhor.

A base do aprendizado é considerada a modificação das sinapses, ou seja, das conexões entre neurônios no cérebro.

Conforme algumas ficam mais fortes e outras mais fracas, a modificação sináptica efetivamente remodela os circuitos entre neurônios e, com isso, o comportamento.

Por exemplo, os neurônios que representam a ideia “Paris” passam a ter sua atividade associada à atividade de outros neurônios, que representam a imagem da torre Eiffel e a ideia “França”, e dissociada da atividade dos que representam, digamos, “Alemanha”.

Essa modificação sináptica com o uso acontece a vida toda, ainda que ocorra mais facilmente (ou seja, com menor necessidade de insistência e repetição) quando somos jovens. E mais: é um processo rápido, que já pode ser observado assim que um novo comportamento é aprendido.

Como é incremental, associando informações, o aprendizado de programas complexos – dirigir, escrever, tocar piano, jogar basquete – precisa acontecer aos poucos, em degraus de complexidade crescente. E mais: como é um processo direcionado pelo uso bem-sucedido, o aprendizado depende de prática e motivação.

Quanto mais se pratica, mais chance o cérebro tem de reforçar as modificações sinápticas que constituem o que está sendo aprendido.

Quanto mais motivação se tem, mais se pratica, mais importância se dá ao aprendizado, e portanto mais facilmente acontecem as modificações sinápticas do aprendizado.
Fonte:Cérebro melhor

LETRA FEIA...

Letra feia pode indicar Distúrbios de Aprendizagem
A letra feia e ilegível, vista muitas vezes como resultado da falta de capricho, pode indicar um distúrbio de aprendizagem chamado disgrafia. O problema, que costuma ser observado um ou dois anos depois que a criança aprende a escrever, pode estar ligado a uma deficiência na coordenação motora fina ou até a um conflito emocional.

Segundo Simone Capellini, professora e pesquisadora do departamento de Fonoaudiologia da Unesp, o que diferencia uma letra sem capricho da disgrafia é a criança ter também outras dificuldades motoras leves, como problemas na hora de amarrar o sapato ou abotoar a camisa. “Disgrafia está ligada à dificuldade que a criança tem em coordenar as informações visuais e a realização motora do ato. Se a criança tiver apenas dificuldade para escrever, mas não apresentar problemas em outras atividades motoras, provavelmente ela não tem o distúrbio”, explica.

Apesar de muitos disléxicos apresentarem disgrafia, nem todos os disgráficos têm dislexia, que é uma dificuldade geral nas áreas da leitura, escrita e soletração das palavras. A diferença básica, segundo Luciana Reis, fonoaudióloga do Centro de Fonoaudiologia, no Rio de Janeiro, é que a disgrafia é um distúrbio estritamente do campo da escrita. A criança sente cansaço ao escrever, tem uma desorganização espacial e uma escrita lenta. “Em geral, a criança com este distúrbio não entende o que ela mesma escreve algum tempo depois”, diz.

Raquel Caruso, psicopedagoga e coordenadora da Equipe de Diagnóstico e Atendimento Clínico (EDAC), acredita que os professores costumam demorar a perceber o problema, já que estão mais preocupados com o desenvolvimento intelectual dos alunos do que com a parte visual-motora. “Não se treina muito a parte espacial da criança, então fica difícil exigir depois que ela tenha uma boa escrita”, explica Raquel.

Existem dois tipos básicos de disgrafia: a motora e a pura. A motora atinge a maioria dos disgráficos e é a dificuldade em escrever palavras e números corretamente. Já a disgrafia pura é um pouco mais difícil de ser diagnosticada. Segundo Caruso, é aquela que atinge a criança depois de algum trauma emocional. “Às vezes, a criança tenta chamar a atenção para algum problema através da letra” completa.

Por ser um distúrbio ainda pouco conhecido entre pais e professores, muitos casos passam despercebidos, o que faz com que os disgráficos sejam rotulados como “desleixados”. Se nada for feito, eles podem perder o interesse pela escola e pelos estudos.

De acordo com Reis, a criança que tem disgrafia deve brincar com massinha de modelar, argila e pintar. “Todos os exercícios que trabalham com as mãos são bons”, afirma. Além destas atividades, Capellini destaca também a importância dos esportes. “Eles ajudam muito porque trabalham a orientação espacial e a coordenação motora da criança”, diz. Jogar vôlei, peteca e xadrez podem trazer grandes benefícios para a melhora da letra, porque fazem com que a criança use as mãos e aprenda a planejar os movimentos.

A idade mais indicada para se começar a tratar a disgrafia é a partir dos oito anos, quando a letra começa a se firmar. Quando não tratada, o distúrbio pode trazer problemas mais sérios na vida adulta, entre eles a dificuldade de comunicação. “Para entrar numa faculdade, por exemplo, é preciso escrever uma redação. Se a letra não for legível, o candidato já fica em desvantagem”, diz Raquel. Ela explica também que pessoas com disgrafia geralmente não conseguem se localizar em mapas, pela falta de noção de espacialidade.

Alguns tipos de letra e os possíveis conflitos emocionais da criança.

- Letra pequena demais pode indicar timidez excessiva.

- Letras grandes demais podem indicar uma criança que necessita estar sempre no centro das atenções.

- Letras feitas com muita força, que chegam a marcar as outras páginas do caderno, podem indicar que a criança esteja tensa.
FONTE: PortalAZ

UM CONTO ...LINDO!!

Um conto...lindo!!!

Há um conto chinês que narra à história de um jovem que foi visitar um sábio conselheiro e lhe falou sobre as dúvidas que tinha a respeito de seus sentimentos por uma bela moça.


O sábio escutou-o, olhou-o nos olhos e disse-lhe apenas uma coisa: “Ame-a”.

E logo calou-se.

O rapaz, insatisfeito, acrescentou: “Mas ainda tenho dúvidas…”

Novamente, o sábio lhe disse: “Ame-a”.

E diante do desconcerto do jovem, depois de um breve silêncio, continuou:

Meu filho, amar é uma decisão, não um sentimento. Amar é um verbo e o fruto dessa ação é o amor. O amor é um exercício de jardinagem. Arranque o que faz mal, prepare o terreno, semeie, seja paciente, regue e cuide. Esteja preparado porque haverá pragas, secas ou excesso de chuvas, mas nem por isso abandone o seu jardim. Ame, ou seja, aceite, valorize, respeite, dê afeto, ternura, admire e compreenda. Simplesmente: Ame! A vida sem AMOR… não tem sentido.

E ainda prosseguiu o sábio:

A inteligência sem amor te faz perverso.

A justiça sem amor te faz implacável.

A diplomacia sem amor te faz hipócrita.

O êxito sem amor te faz arrogante.

A riqueza sem amor te faz avarento.

A docilidade sem amor te faz servil.

A pobreza sem amor te faz orgulhoso.

A beleza sem amor te faz ridículo.

A autoridade sem amor te faz tirano.

O trabalho sem amor te faz escravo.

A simplicidade sem amor te deprecia.

A lei sem amor te escraviza.

A política sem amor te deixa egoísta.

A vida sem AMOR… não tem sentido.

ATIVIDADES FOLCLÓRICAS



SÍNDROME DE ANGELMAN


A Síndrome de Angelman (S.A) é um distúrbio neurológico que causa retardo mental, alterações do comportamento e algumas características físicas distintivas.

Características Clínicas

Atraso de desenvolvimento, geralmente grave, alteração da linguagem, emissão de fonemas elementares e raramente articula palavras; comunicação receptiva e comunicação não-verbal maior do que verbal, distúrbios do movimento, usualmente ataxia à marcha e/ou tremores nos membros.

Características

- Atraso na aquisição motora (sentar, andar etc.)
- Ausência da fala
- Falta de atenção e hiperatividade
- Andar desequilibrado, com pernas afastadas e esticadas
- Natureza afetiva e risos frequentes
- Sono entrecortado e difícil
- Redução do tamanho da cabeça e achatamento de sua porção posterior
- Características faciais distintivas: boca grande com protusão da língua, queixo proeminente, lábio superior   fino, dentes espaçados
- Redução da pigmentação cutânea, com pele mais clara do que o padrão familiar e maior frequência de  cabelos -finos e loiros e olhos claros
- Estrabismo (40%dos casos) e mais raramente (10%) desvio na coluna (escoliose)
- Crises epiléticas, especialmente ausências, associadas a padrão.

Tratamento

Não há cura para a Síndrome de Angelman, mas, há alguns tratamentos para os seus sintomas. A epilepsia pode ser controlada através do uso de medicação, a fisioterapia é uma aliada importante para estimular as articulações prevenindo sua rigidez. Terapia ocupacional ajuda a melhorar a motricidade fina e controlar a conduta motoro-bucal. Terapias de comunicação e fonaudiologia também são essenciais para se trabalhar a fala. A hidroterapia e musicoterapia também são muito utilizados na melhoria dos sintomas desta síndrome. Modificação da conduta tanto em casa, quanto no colégio, podem permitir que a criança possa desenvolver, ela mesma, a capacidade de realizar a maioria das tarefas relacionadas com o comer, o vestir e realizar inclusive atividades de casa, neste caso a ajuda, compreensão e paciência dos familiares é essencial para essa conduta.


Referência Bibliográfica

SÍNDROME DE ASPERGER

 

Entende-se por Asperger, um espectro do autismo, que identifica desvios na área de interação social, na comunicação e no comportamento.

Suas características, quando bebê, é uma criança quieta, isolada e que não demonstra prazer em ficar no colo de alguém. Tem um grau de isolamento nem tão grave quanto ao de um autista, mas tem dificuldade nas relações interpessoais. O desenvolvimento motor pode ser atrasado ou mesmo normal.

Essa síndrome compromete as áreas da comunicação, ocorrendo atraso no início da fala, que vai se desenvolvendo lentamente, com palavras difíceis e com construção de frases rebuscadas. Sua linguagem não é espontânea e de forma automática, ocorrendo alteração na entonação, timbre da voz, ritmo e altura.

As pessoas com SA tem compreensão literal, entende tudo ao pé da letra, às vezes dificultando o entendimento de uma idéia. Não possuem expressões facial, a utilização de gestos é bem pobre e eles têm muita dificuldade em fazer a comunicação com os olhos, pois não entendem o que as feições dizem.

O campo de interesses é limitado e podem ler de forma espontânea.  Ao contrário do autismo, que a criança anda antes do que fala, a criança com SA anda tarde mas fala cedo e se comunica, da sua maneira, mas há comunicação.


Uma criança com SA tem contato visual evasivo, vive em nosso mundo, mas do seu jeito, contrário do Autismo, que a criança tem contato visual pobre e vive em seu próprio mundo.

SÍNDROME DE ASPERGER

Os vários autismos

1) Síndrome de Asperger. Descrita pela primeira vez pelo pediatra austríaco Hans Asperger (1906–1980), é considerada uma forma de autismo mais branda. Seus portadores apresentam os três sintomas básicos (dificuldade de interação social, de comunicação e comportamentos repetitivos), mas suas capacidades cognitivas e de linguagem são relativamente preservadas. Na verdade, alguns até mesmo apresentam níveis de QI acima da média, motivo pelo qual a criança portadora da síndrome de Asperger é comumente representada como um pequeno gênio que descobre códigos e resolve enigmas. Entretanto, a síndrome de Asperger engloba aproximadamente 20-30% dos portadores de desordens do espectro autista.

2) Autismo ‘clássico’. É o tipo descrito pelo médico austríaco erradicado nos Estados Unidos Leo Kanner (1894-1981). Kanner foi o primeiro a utilizar a nomenclatura “autismo infantil precoce”, em um relatório de 1943, no qual [ele] descrevia 11 crianças com comportamentos muito semelhantes. O médico utilizou expressões como ‘solidão autística’ e ‘insistência na mesmice, que hoje são sintomas ainda tipicamente encontrados em pessoas autistas. Os portadores desse ‘autismo clássico’ têm comprometimento das capacidades cognitivas que varia de moderado a grave, além da dificuldade de interação social, de comunicação e do comportamento repetitivo. Os autistas chamados de ‘alto funcionamento’.

3) Autistas do tipo regressivo. Essa variação no espectro de desordens autistas inclui aqueles que se desenvolvem normalmente até aproximadamente 1 ano e meio, e em seguida, até os 3 anos, sofrem regressão da linguagem e do comportamento tornando-se autistas.

Referência Bibliográfica: http://www.inclusive.org.br/?p=17605

SÍNDROME DE LANDAU-KLEFFNER

 

Conhecida como SLK, a Síndrome de Landau-Kleffner é uma forma de epilepsia infantil que gera transtornos de linguagem. Afeta crianças, mais frequente entre 3 a 7 anos, e sua característica principal é a diminuição da habilidade de usar ou entender a linguagem falada.

O que ocorre nessa síndrome é a alteração de comportamento que se confudem com o autismo, pois pode acontecer de uma criança evitar o contato com seus familiares ou amigos, bater com os talheres na comida por diversas vezes, acontece ataques de raiva e agressão, não sente dor, tem muito sono e pode fazer brincadeiras inadequadas à sua idade. Como afeta a linguagem, pode acontecer de a criança nem entender o seu próprio nome , reconhecer sons ou o que é dito a ela e assim acaba se comportando como se fosse uma criança surda ou que esteja perdendo a audição repentinamente.

A SLK não tem tratamento específico, alguns consideram o uso de corticosteróides como benéfico, mas há uma indicação para tratamento cirúrgico (transecção múltipla subpial).






Referência Bibliográfica
http://pt.wikipedia.org/wiki/S%C3%ADndrome_de_Landau-Kleffner

TRANSTORNO DE DÉFICIT DE ATENÇÃO E HIPERATIVIDADE(TDAH)


 

Segundo a ABDA (Associação Brasileira do Déficit de Atenção) TDAH é um transtorno neurobiológico que aparece na infância e é caracterizado por sintomas como a desatenção, inquietude e impulsividade. Muito provavelmente as pessoas com TDAH terão sintomas para a vida toda, sendo preciso fazer tratamento para que não haja interferência na vida profissional, pessoal e escolar.

Os sintomas de TDAH são: desatenção, hiperatividade/impulsividade, ocasionando problemas de aprendizagem e no comportamento (antissocial). O tratamento deve ser combinado com medicamento, orientação familiar e escolar, além de outros manejos.

O papel do psicopedagogo com paciente TDAH é o de suprir a defasagem, quando ocorre de o aluno estar atrasado no ambiente escolar; é o de reforçar conteúdos e abrir novas possibilidades para que ocorram novas aprendizagens.

No site da ABDA existe questionário de diagnóstico para crianças, adolescentes e adultos, mas ele só pode ter um diagnóstico definitivo por profissionais:

Para adultos: http://www.tdah.org.
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